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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Poesia Santa

Eis que és formosa, amiga minha; os teus olhos são como das pombas entre tuas tranças;


O teu pescoço é como a torre de Davi, edificada para pendurar armas, mil escudos pendem dela, todos broquéis valorosos;



Teus dois peitos são como dois filhos gêmeos da gazela, que apascentam entre os lírios.



Que belos são os teus amores, irmã minha! oh esposa minha! quanto melhores são teus amores que o vinho! e o aroma dos teus bálsamos do que todas as especiarias!



Quão formosa, e quão aprazível és, ó amor em delícias! A tua estatura é semelhante a palmeira, e teus peitos aos cachos de uvas.
Dizia Eu: Subirei a palmeira, pegarei em teus ramos; e então os teus peitos serão como cachos na vide, e o cheiro da tua respiração como os das maçãs.


Observação ops: As esculturas são de Abelardo da Hora, em exposição no planetário em João Pessoa-PB, e o texto está no Livro Sagrado, Cantares de Salomão cap.4 vers. 4, 5,10, e cap. 7, vers.7 e 8.

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